domingo, 13 de agosto de 2017

Apocalipse - Aula 9 - O Dragão Contra Cristo (Parte 2) - Apocalipse

O Dragão Contra Cristo

(Parte 2)

Os capítulos 13 e 14 de Apocalipse são dedicados a mostrar a descrever as duas sementes, o grupo daqueles que seguem o Dragão e aqueles que seguem o Cordeiro.

A Besta e a Sua Marca – Capitulo 13

A BESTA DO MAR – VERSOS 1 A 10

Neste ponto da visão, João vê uma figura que ele descreve com a palavra “Therion” (Fera – Besta). Isso aponta para o caráter da ferocidade e animalesco da figura que se levantou.
A relação desta fera animalesca como Dragão é de obediência e serviço. Esta besta servirá aos propósitos do Dragão e será uma espécie de seu representante, fazendo com que os homens adorem ao Dragão por causa do poder da besta.
A besta que vi era semelhante a leopardo, com pés como de urso e boca de leão. E deu-lhe o dragão o seu poder, o seu torno e grande autoridade. Então, vi uma de suas cabeças como golpeada e morte, mas essa ferida mortal foi curada; e toda a terra se maravilhou, seguindo a besta; e adoraram o dragão porque deu a sua autoridade à besta; também adoraram a besta dizendo: Quem é semelhante à besta? Quem pode pelejar contra ela? (Ap 13.2-4).
A ferocidade desta imagem é o ponto central da sua atuação, ou seja, ela se impõe pelo poder da força que é capaz de impingir. O que pode indicar a natureza belicista do seu domínio. Parece ser correto afirmar que estamos falando de um poder intimidador e a força para manifestá-lo militarmente, mas ao lado deste poder de força brutal, encontramos uma disposição religiosa que se marca pela ideia de adoração que este poder conquista. Essa relação entre poder intimidador e religiosidade é grande em toda a imagem que é construída ao longo do capítulo 13.
Nos capítulos seguintes, alguma explicação sobre esta imagem é dada e esta explicação aponta para a ordem geopolítica das nações por detrás da imagem da besta que emerge do abismo, do mar (leia Ap. 17.8-18).
Continuando a visão da besta que emerge do mar, João vai mostrar que a atuação belicista da besta é fortalecida por uma forte mensagem de convencimento contra Deus.
Foi-lhe dada uma boca que proferia arrogâncias e blasfêmias e autoridade para agir quarenta e dois meses; e abriu a boca em blasfêmias contra Deus, para lhe infamar o nome e difamar o tabernáculo, a saber, os que habitam no céu (Ap 13.5-6).
Portanto, o modus operandi desta besta é o de estabelecer um domínio por meio de um convencimento doutrinário contra a Verdade de Deus e aqueles que seguem o Cordeiro. Por isso também é que irá lançar contra eles toda a sua força.
Foi-lhe dado, também, que pelejasse contra os santos e os vencesse. Deu-se-lhe ainda autoridade sobre cada tribo, povo, língua e nação e adorá-la-ão todos os que habitam sobre a terra, aqueles cujos nomes não foram escritos no livro da vida do Cordeiro que foi morto deste a fundação do mundo (Ap 13.7-8).
A construção do texto aponta para essa dupla estratégia: “Foi lhe dado” – boca para blasfemar e força para pelejar – estes dois pólos de atuação marcarão o procedimento do dragão por meio da besta que sob o seu olhar emergiu do mar. O que se vê ao final é que estes dois modos de operação lograrão êxito sobre todos os homens que não estão ligados ao Cordeiro por meio da sua morte.

A BESTA DA TERRA – VERSOS 11 A 18

Aqui, a imagem que assume a primazia é uma “fera” que emerge da terra. A característica que lhe é primordialmente atribuída é a da capacidade de convencimento. Ela será uma espécie de profeta que aponta para a primeira besta e convence as pessoas a adorarem ao Dragão na figura da primeira besta, a que foi curada milagrosamente.
Vi ainda outra besta emergir da terra; possuía dois chifres, parecendo cordeiro, mas falava como dragão. Exerce a autoridade da primeira besta na sua presença. Faz com que a terra e os seus habitantes adorem a primeira besta, cuja ferida mortal fora curada (Ap 13.11-12).
Um detalhe que chama a atenção é que a ferocidade desta besta é atenuada por sua aparência de cordeiro. Ou seja, sua capacidade de convencimento é fortalecida por uma dissimulada capacidade de fazer parecer-se com algo bom e positivo. Por isso também qualifica sua atuação como resultado de “sedução” por meio do engano.
Também opera grandes sinais, de maneira que até fogo do céu faz descer à terra, diante dos homens. Seduz os que habitam sobre a terra por causa dos sinais que lhe foi dado executar diante da besta, dizendo aos que habitam sobre a terra que façam uma imagem à besta, àquela que, ferida à espada, sobreviveu; e foi lhe dado comunicar Fôlego à imagem da besta, para que não só a imagem falasse, como ainda fizesse morrer quantos não adorassem a imagem da besta (Ap 13.13-15).
João, portanto, está nos descrevendo a semente do Dragão e o modo como sua fúria é lançada à terra, onde tem o objetivo de perseguir a mulher e os seus demais descendentes. Essa perseguição se dará por meio do convencimento daqueles que não estão ligados ao Cordeiro por meio da sua morte, que serão a massa de manobra do Dragão, convencida por meio de uma mistura entre força e convencimento religioso.
Ao final da descrição do poder destas bestas, a que será adorada e a que profetiza em seu nome, ambas escondendo a figura dominante do Dragão, teremos uma descrição de que este poder bélico, assim como sua força de dominação mental serão potencializados pela sua capacidade de dominação econômica.
A todos, os pequenos e os grandes, os ricos e os pobres, os livres e os escravos, faz que lhes seja dada certa marca sobre a mão direita ou sobre a fronte, para que ninguém possa comprar ou vender, senão aquele que tem a marca, o nome da besta ou o número do seu nome. Aqui está a sabedoria. Aquele que tem entendimento calcule o número da besta, pois é número de homem. Ora, o esse número é seiscentos e sessenta e seis (Ap 13.16-18).
Claro que as imagens que João está apresentando possuem muito simbolismo judaico-romano. As figuras, os chifres, cabeças, diademas, descrições do corpo de animais e todos os elementos descritivos têm a função de estabelecer o conhecimento da força e do domínio político, militar e mental que será implementado na tentativa de desviar a igreja e enfraquecer a igreja de Cristo.
Ao final, estes poderes se valerão das circunstâncias da vida humana para impingir sua tentativa de sedução e controle dos homens. O que precisamos destacar é que João se ocupa em mostrar à igreja que ela precisa se guardar e compreender a realidade hostil ao seu redor para ficar firme em sua disposição de viver para o Cordeiro, que venceu.

Cristo e os Santos – Capitulo 14

CENTO E QUARENTA E QUATRO – VERSOS 1 A 5

O outro lado da imagem que João deseja descrever é a relação entre Cristo e os seus seguidores, aqueles que se acha inscritos no livro da vida do Cordeiro que foi morto. Estes seguidores, se diferem daqueles que seguiram as bestas e adorarão ao Dragão. Eles têm o nome de Deus, o nome de seu Pai.
Olhei, e eis o Cordeiro em pé sobre o monte Sião, e com ele cento e quarenta e quatro mil, tendo na fronte escrito o seu nome e o nome de seu Pai (Ap 14.1).
A descrição deste grupo é centrada na descrição na sua condição de fidelidade ao Cordeiro por meio de sua disposição de viver de forma pura. Essa disposição é descrita como tendo origem em um poder que nasce da sua ligação com o Cordeiro por meio de um resgate.
Ouvi uma voz do céu como voz de muitas águas, como voz de grande trovão; também a voz que ouvi era como de harpistas quando tangem a sua harpa. Entoavam novo cântico diante do trono, diante dos quatro seres viventes e dos anciãos. E ninguém pôde aprender o cântico, senão os centro e quarenta e quatro mil que foram comprados da terra (Ap 13.2-3).
O que é possível notar, portanto, é que a posição destes cento e quarenta e quatro é resultado da obra resgatadora do Cordeiro que os compra e o cântico que entoam, isto é, sua postura de adoração, é resultado de alguém que recebem e só eles podem receber.
O número centro e quarenta e quatro mil pode ser significativo de uma ideia de totalidade, ou seja 12 vezes 12. Sabendo que o número 12 indica a ideia de total advinda da própria nação de Israel que era composta por 12 tribos. O que precisamos considerar é que estes cento e quarenta e quatro mil tem uma ligação de vida com o Cordeiro e o seguem porque foram comprados, isto é, redimidos por ele.
São estes os que não se macularam com mulheres, porque são castos. São eles os seguidores do Cordeiro por onde quer que vá. São os que foram redimidos dentre os homens, primícias para Deus e para o Cordeiro e não se achou mentira na sua boa, não têm mácula (Ap 13.4-5).

A VITÓRIA DO CORDEIRO – VERSOS 6 A 20

O final do capítulo 14 é dedicado à descrever o modo como o Cordeiro irá vencer os inimigos e proteger os seus remidos. Quatro vozes, são a proclamação das ações desta vitória.
A Primeira e Segunda Vozes
A primeira voz é chamada de “Evangelho-Eterno” (boa-nova) a ser anunciado a toda a terra e conclama as pessoas à temerem a Deus e a oferecerem glória à Ele. É o anuncio do ato de juízo de Deus contra os seus inimigos, em favor dos seus escolhidos.
Esta descrição põe a igreja na expectativa de que Deus irá manifestar seu amor no final de toda história, propondo a salvação da sua igreja, mesmo em meio à aparente força dos seus inimigos.
A Terceira e Quarta Vozes
Estes dois anjos (mensageiros) anunciam a vingança do Cordeiro sobre o mundo iniquo, contra os perseguidores da semente da mulher. Eles anunciam que o Cordeiro com sua ira representam a cólera de Deus contra todos os que adoraram a besta e têm a sua marca.
Seguiu-se a estes outro anjo, o terceiro dizendo, em grande voz: se alguém adora a besta e a sua imagem e recebe a sua marca na fronte ou sobre a mão, também esse beberá do vinho da cólera de Deus, preparado, sem mistrura, do cálice da sua ira, e será atormentado com fogo e enxofre, diante dos santos anjos na presença do Cordeiro. A fumaça do seu tormento sobre pelos séculos dos séculos, e não têm descanso algum, nem de dia nem de noite, os adoradores da besta e da sua imagem e quem quer que recebe a marca do seu nome (Ap 14.9-11).
A palavra do quarto anjo, ou a quarta voz, é uma mensagem de conforto para os perseguidos por causa do seu amor ao cordeiro. Eles são pessoas que perseveraram e que se mantiveram fieis, por isso, serão protegidos e guardados. O centro da mensagem é o conforto para a igreja.
Aqui está a perseverança dos santos, os que guardam os mandamentos de Deus e a fé em Jesus. Então, ouvi uma voz do céu, dizendo: Escreve: Bem-aventurado os mortos que, desde agora, morrem no Senhor. Sim, diz o Espírito, para que descansem das suas fadigas, pois as suas obras os acompanham (Ap 14.12-13).
Os versos finais deste capitulo descrevem a vitória do Cordeiro sobre as hostes ligadas ao Dragão e apontam que a ceifa final acontecerá por meio de uma colheita e lançamento dos inimigos no lagar da cólera de Deus, onde Deus pisa os seus inimigos e os esmaga como a uvas.
Esta vitória é descrita nos capítulos 15 e 16 como os flagelos que Deus imporá sobre os homens, enquanto os remidos de Deus são congregados para adoração de Deus:
Grandes e admiráveis são as tuas obras, Senhor Deus, Todo-poderoso! Justos e verdadeiros são os teus caminhos, ó Rei das nações! Quem não temerá e não glorificará o teu nome, ó Senhor! Pois só tu és santo; por isso, todas as nações virão e adorarão diante de ti, porque os teus atos de justiça se fizeram manifestos (Ap 15.3-4).

Conclusão

O que concluímos destes capítulos é que e necessário confiar no Cordeiro e não ceder ao Maligno. A mensagem toda é de conforto para a Igreja, levando-a a manter sua fidelidade ao Cordeiro, uma vez que sua luta está sendo travada na força do Cordeiro.

Toda a obra da redenção acontecerá em meio à aparente força do Maligno e a igreja precisa se manter fiel, confiante naquele que está do seu lado. Este será o desafio da igreja o tempo todo.

domingo, 6 de agosto de 2017

Apocalipse - Aula 8 - Cristo e o Dragão

O Dragão Contra Cristo


Os capítulos 12 a 14 de Apocalipse são dedicados à batalha espiritual que ocorre ao longo da História da Redenção, a inimizade descrita em Gênesis 3.15 entre a semente da mulher e a da serpente é materializada na perseguição que ocorrerá entre as hostes do mal, quer espirituais, quer corpóreas, contra os filhos de Deus, a igreja ou o povo de Deus de todas as eras.
Não podemos nos esquecer de que até aqui, o ponto central é a revelação de que todas as coisas são conduzidas e controladas a partir do trono pela ação dos agentes e servos daquele que está assentado e coroado como Senhor dos Senhores, o Leão e o Cordeiro de Deus.
Também precisamos considerar que a relação do Cordeiro de Deus com o seu povo é de proximidade, uma vez que, diante do trono estão suas orações e a visão da Arca da Aliança, onde a promessa de amor e cuidado pactuais estão representadas. Portanto, a última imagem do capítulo 11, a Arca da Aliança, é uma imagem que assegura que Deus jamais se esquecerá da sua Aliança. Ao contrário, essa imagem não é somente uma lembrança, mas serve como uma garantia para os que crêem.  
Vamos considerar este novo bloco de visão, dividindo-o em três partes:
a)   A oposição entre a semente da mulher e a semente da serpente – Capítulo 12;
b)   A relação de poder, autoridade e direção no exército das hostes malignas – Capítulo 13;
c)    A relação de poder, cuidado e atitude entre Cristo e a Igreja – Capítulo 14.
Cada um destes trechos, porém, apresenta algumas divisões internas que procuraremos observar também.

A Oposição Entre a Mulher e o Dragão – Capitulo 12

APRESENTAÇÃO DO DRAMA – VERSOS 1 A 6

Iniciando a descrição, João nos coloca diante de dois grandes sinais (12.1-4). O primeiro, a mulher e o segundo um dragão. Claramente, ele está se reportando às figuras edênicas do Gênesis 3, a antiga serpente (12.9) do Jardim do Éden e à humanidade, representada em Adão e Eva.
Viu-se grande sinal no céu, a saber, uma mulher vestida do sol com a lua debaixo dos pés e uma coroa de doze estrelas na cabeça, que achando-se grávida, grita com as dores de parto, sofrendo tormentos para dar à luz. Viu-se, também, outro sinal no céu, e eis um dragão, grande, vermelho, com sete cabeças, dez chifres e, nas cabeças, sete diademas. A sua causa arrastava a terça parte das estrelas do céu, as quais lançou para a terra; e o dragão se deteve em frente da mulher que estava para dar à luz, a fim de lhe devorar o filho quando nascesse (Ap 12.1-4).
Nesta descrição, para sermos suscintos, o que percebemos é que os dois sinais, as duas figuras, se relacionam em termos de uma forte oposição que é engendrada na intenção do dragão de se levantar contra o filho da mulher que está para nascer. O grande drama da mulher é dar à luz o seu filho e o drama do dragão é tentar destruir este filho.
Estes versos iniciais, são uma espécie de apresentação do enredo da história das duas hostes, a semente da mulher e a semente do dragão, os filhos da mulher, a humanidade que será redimida e o Diabo e seus seguidores que lhe farão oposição ao longo do desenvolvimento da história.
Esta parte inicial de apresentação do enredo geral da história é finalizada nos versos 5 e 6, onde é apresentado fato de que o poder de Deus é que guarda o Filho, o descendente da mulher e a própria mulher tem de se refugiar neste mesmo poder, durante os mil duzentos e sessenta dias, que são um número bíblico que descreve o período total da história da luta das duas sementes.  
Nasceu-lhe, pois, um filho varão, que há de reger todas as nações co cetro de ferro. E o seu filho foi arrebatado para Deus até ao seu trono. A mulher, porém, fugiu para o deserto, onde lhe havia Deus preparado lugar para que nele a sustentem durante mil duzentos e sessenta dias (Ap 12.5-6).

 

A BATALHA NO CÉU – VERSOS 7 A 12

Nestes versos, veremos se repetir o que já vimos noutros trechos do livro, que é a indicação de que as realidades vividas na terra são uma espécie de continuidade de realidades vividas nas regiões celestiais.
Num primeiro momento, nos versos 7 a 12, olhamos para o ambiente do céu e Miguel, líder angelical das hostes de Deus luta contra o Diabo e seus anjos. Nesta batalha, o dragão é expulso e a consequência desta expulsão é que ele é lançado à terra.
Essa expulsão do Diabo e seus seguidores, na verdade ocorre por causa da morte do Cordeiro, que expia os pecados dos descendentes da mulher e elimina o trunfo que o acusador possuía, para fazer oposição a Deus e aos homens.
Portanto, a ligação dos descendentes da mulher com a mensagem do perdão dos pecados é central na disputa que acorre ao longo das eras, mas especialmente, depois da primeira vinda de Jesus, o pouco tempo que resta para Satanás.
·      Versos 7-9 – a constatação da batalha no céu e a expulsão do Diabo, cessação do seu poder como acusador.
·      Versos 10-12 – Cântico da vitória de Miguel declarando a vitória do sangue do Cordeiro e anunciando que a batalha se desenvolverá na terra como vingança do diabo e seus seguidores.

A BATALHA NA TERRA – VERSOS 13 A 18

A sequência do texto descreve que a batalha que foi perdida no céu, tem uma segunda etapa na terra. O Diabo, lançado na terra, lança a sua cólera contra o restante da descendência da mulher. Uma vez que perdeu o seu poder acusatório no céu, tem agora o poder intimidatório contra a igreja de Cristo na terra.
A mulher e sua descendência é sustentada por um tempo, tempos e metade um tempo (versos 13-14). Esse tempo, podemos entender, se refere ao período em que a igreja espera a volta de Jesus (1260 – 42 meses – 3 anos e meio – 1+2+meio). Esta batalha é a mesma que os capítulos 1 e 2 de Apocalipse se refere nos termos da perseguição e dificuldades que a igreja enfrenta.
O modo como o dragão empreende essa perseguição é fazendo uma luta em termos de luta contra a verdade que a igreja anuncia e na qual é guardada durante este tempo.
Portanto, é central a pregação da palavra e a permanência da igreja na verdade do Evangelho, durante a sua vida e espera pela volta de Jesus.

A terra, porém, socorreu a mulher; e a terra abriu a boca e engoliu o rio que o dragão tinha arrojado de sua boca. Irou-se o dragão contra a mulher e foi pelejar com os restantes da sua descendência, os que guardam os mandamentos de Deus e tem o testemunho de Jesus (Ap 12.16-17).